Combustíveis seguem ‘vilões’ da inflação; etanol subiu quase 70% em 12 meses

inflação 08_05_20O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central avaliou que o chamado “risco fiscal”, ou seja, as dúvidas sobre o controle dos gastos públicos, elevou a estimativa de inflação para um patamar acima da meta para 2022 e para 2023. E acrescentou que, por isso, a taxa básica de juros poderá subir para um nível mais alto ainda.

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As informações constam na ata da última reunião do Copom, realizada na semana passada, quanto a taxa básica de juros da economia foi elevada para 9,25% ao ano, o maior patamar em mais de quatro anos.

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A inflação perdeu um pouco de força em novembro, mas não aliviou o bolso do consumidor. Em novembro, o IPCA ficou em 0,95%, abaixo dos 1,25% de outubro – mas a alta acumulada em 12 meses segue nos dois dígitos, a 10,74%, segundo dados divulgados nesta sexta-feira (10) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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Os principais vilões da alta – sem nenhuma surpresa – seguem os combustíveis, que subiram, todos eles, mais de 40%. No caso do etanol, a alta chegou a quase 70%. Já a gasolina subiu 50% em 12 meses.

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Na outra ponta, apenas 34 dos mais de 400 itens acompanhados pelo IBGE tiveram queda de preços no acumulado em 12 meses.

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Veja nos rankings abaixo:

50 itens que mais subiram

50 maiores altas no acumulado em 12 meses — Foto: Economia g1

50 maiores altas no acumulado em 12 meses — Foto: Economia g1

Itens com queda de preços no acumulado em 12 meses

Itens com queda de preços no acumulado em 12 meses — Foto: Economia g1

Itens com queda de preços no acumulado em 12 meses — Foto: Economia g1