Os economistas do mercado financeiro voltaram a reduzir a estimativa de inflação para 2021 e mais mantiveram a previsão de alta do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil no ano.
As informações constam do relatório “Focus”, divulgado nesta segunda-feira (10) pelo Banco Central (BC). Os dados foram colhidos na semana passada, em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras.
Conforme o BC, a projeção dos analistas para a inflação de 2021 recuou de 10,02% para 9,99%. Foi a quinta semana seguida de queda do indicador.
O centro da meta de inflação em 2021 é de 3,75%. Pelo sistema vigente no país, será considerada cumprida se ficar entre 2,25% e 5,25%. Portanto, a projeção do mercado equivale a mais que o dobro da meta central de inflação.
Para 2022, o mercado financeiro manteve em 5,03% a estimativa de inflação. A previsão de inflação segue acima do teto do sistema de metas para o ano que vem (5%).
A meta central de inflação para 2022 é de 3,50% e será oficialmente cumprida se o índice oscilar entre 2% e 5%.
Produto Interno Bruto
O mercado financeiro manteve a previsão de crescimento do PIB de 2021 em 4,50%.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.
Para 2022, os analistas do mercado reduziram a previsão de alta do PIB de 0,36% para 0,28%.
Taxa de juros
Os economistas do mercado financeiro elevaram a expectativa para a taxa básica de juros da economia, a Selic, de 11,50% para 11,75% ao ano para o fim de 2022, o que pressupõe alta do juro básico da economia no próximo ano. Para 2023 a previsão é de 8,00%.
Após sete altas seguidas, a taxa Selic está atualmente em 9,25% ao ano, o maior patamar em mais de quatro anos.
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Dólar: a projeção para a taxa de câmbio no fim de 2022 se manteve em R$ 5,60. Para 2023 a previsão ficou em R$ R$ 5,45 por dólar
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