Pagar barato pelo que não precisa, com o dinheiro que não tem, sempre sai caro

 

Quanto você gasta? Essa é a pergunta mais temida pela maioria quando o assunto é organização financeira.

 

Enfrentar a realidade de quanto gastamos é cruel. Nos causa desconforto físico, psicológico, espanto, medo. Tem até uma pesquisa da Universidade de Cambridge, que mostra que as pessoas têm aceleração cardíaca quando confrontadas com os assuntos financeiros. Basta abrir a fatura do cartão de crédito para começar a sentir palpitações.

 

Todo mundo já se perguntou: por que é que não sobra nenhum dinheiro no fim do mês? Um dos motivos é a qualidade nos nossos gastos. Muitas vezes gastamos com um amontoado de coisas que custam muito e valem pouco. Além disso, a nossa torneira tende sempre a estar mais aberta do que nosso ralo fechado porque os estímulos para consumir são bem mais frequentes do que os para poupar.

 

Praticamente todos os meses do ano há um evento que nos leva as compras. Dia dos Namorados, das Mães, dos Pais, das Crianças, Natal… sem contar os aniversários de parentes e amigos mais próximos. Sempre queremos fazer um agrado. Ademais, o comércio cria incentivos e promoções cada vez mais frequentes, com o objetivo de atrair a clientela. Um exemplo desse estímulo é a Black Friday.

 

Se você refletir, vai constatar que essa é mais uma forma de gastar o dinheiro que muitas vezes não se tem, com coisas que não precisa, só porque custavam a metade do dobro.

 

 

 

Ana Leoni