O Índice de Atividade Econômica (IBC-BR) do Banco Central, considerado a “prévia” do Produto Interno Bruto (PIB), registrou expansão de 0,44% em julho, na comparação com o mês anterior informou a instituição nesta terça-feira (19).
No mês anterior, o resultado apontou crescimento de 0,63% da atividade econômica.
Na comparação com julho do ano passado, informou o Banco Central, o indicador do nível de atividade registrou crescimento de 0,66%.
Esse foi o segundo mês seguido de alta no indicador. Na parcial do ano, IBC-Br avançou 3,21% e, em doze meses até julho, subiu 3,12%.
O resultado foi calculado após ajuste sazonal, um tipo de “compensação” para comparar períodos diferentes.
O PIB é a soma de todos os bens e serviços produzidos no país e serve para medir a evolução da economia.
Já o IBC-Br do BC é um índice criado para tentar antecipar o resultado do PIB, mas os resultados nem sempre mostraram proximidade com os dados oficiais divulgados pelo IBGE (veja a diferença mais abaixo).
Nível de atividade
Em 2022, a economia cresceu 2,9%, o que representa desaceleração em relação à expansão de 5% registrada no ano anterior.
Nos três primeiros meses de 2023, na comparação com o trimestre anterior, o PIB avançou 1,9%, ficando acima da expectativa do mercado financeiro. O resultado foi impulsionado, principalmente, pela agropecuária. E no segundo trimestre, cresceu 0,9% – surpreendendo novamente.
Para este ano, o mercado financeiro estima uma alta de 2,89% para o PIB – com estabilidade frente ao resultado do ano passado. Já para 2024, a expectativa é de um crescimento menor, de 1,50%.
Se o PIB cresce, significa que a economia vai bem e produz mais. Se o PIB cai, quer dizer que a economia está encolhendo. Ou seja, o consumo e o investimento total é menor. Nem sempre, entretanto, a alta do PIB equivale a bem-estar social.