Boletim Focus: Projeção dos economistas para inflação neste ano cai novamente

A previsão mediana dos economistas ouvidos pelo Boletim Focus, do Banco Central, para a inflação neste ano ficou menor mais uma vez.

 

A mediana das expectativas dos economistas para o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2024 já havia caído na semana passada e voltou a cair nesta terça-feira (30), desta vez de 3,86% para 3,81%

 

As estimativas estão no Boletim Focus do Banco Central, que apresenta as expectativas dos economistas para os principais indicadores econômicos do Brasil e é divulgado toda segunda-feira. Excepcionalmente nesta semana, o relatório foi divulgado na terça.

 

Para 2025, as projeções não mudaram e seguiram em 3,50%, assim como a previsão para 2026 que também segue em 3,50%. O mesmo aconteceu na semana passada.

 

A meta de inflação perseguida pelo Banco Central é de 3% para 2024 e 2025, sempre com margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo.

 

Dólar

Após cair na semana passada, a projeção para o dólar neste ano permaneceu em R$ 4,92.

Para 2025 e 2025, as previsões também ficaram iguais, em R$ 5 e R$ 5,05, respectivamente.

 

PIB

Após subir na última semana, a previsão mediana dos economistas para o crescimento da economia brasileira em 2024 seguiu em1,60%.

 

Para 2025, as expectativas foram mantidas na casa de 2%, mesmo movimento das últimas semanas. Para 2026, a expectativa é de um PIB de 2%, também como no último relatório.

 

A economia brasileira cresceu 0,1% no terceiro trimestre, afirmou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no começo de dezembro. O resultado veio melhor que o esperado.

 

Selic

Para a Selic, a taxa básica de juros, a mediana das expectativas seguiu 9% no fim de 2024, mesmo movimento das últimas semanas.

 

O mesmo aconteceu com as previsões de 2025 e 2026, que ficaram em 8,50%, mesmos patamares da semana passada.

 

Na última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central de 2023, a Selic foi reduzida de 12,25% para 11,75%, confirmando as expectativas da Focus.