A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,1% no trimestre encerrado em maio, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (28) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
Em relação ao trimestre imediatamente anterior, encerrado em fevereiro, houve queda de 0,7 ponto percentual na taxa de desocupação, que era de 7,8%. No mesmo trimestre de 2023, a taxa era de 8,3%.
Trata-se do melhor resultado para um trimestre encerrado em maio desde 2014 (7,1%).
Com os resultados, o número absoluto de desocupados teve queda de 8,8% contra o trimestre anterior, atingindo 7,8 milhões de pessoas. Na comparação anual, o recuo é de 13%.
No trimestre encerrado em maio, também houve alta de 1,1% na população ocupada, estimada em 101,3 milhões de pessoas — novo recorde da série histórica iniciada em 2012. No ano, o aumento foi de 2,8%, com mais 2,8 milhões de pessoas ocupadas.
Indicador/Período | Mar-abr-maio 2024 | Dez-jan-fev 2024 | Mar-abr-maio 2023 |
Taxa de desocupação | 7,1% | 7,8% | 8,3% |
Taxa de subutilização | 16,8% | 17,8% | 18,2% |
Rendimento real habitual | R$ 3.181 | R$ 3.150 | R$ 3.013 |
Variação do rendimento habitual em relação a: | Estável (1,0%) | 5,6% | |
A população desalentada (3,3 milhões) chegou ao seu menor contingente desde o trimestre encerrado em junho de 2016 (3,2 milhões).