As projeções dos economistas para o Índice de Preços ao Consumidor (IPCA) em 2025 continuaram em 5,65%, segundo apontou o Boletim Focus nesta segunda-feira (14). Essa foi a terceira manutenção seguida da previsão.
Antes disso, a previsão saiu de 5,66% para 5,65%. É importante lembrar, no entanto, que ela segue acima do limite tolerável pelo Banco Central, que é de 4,5% ao ano.
O relatório é divulgado semanalmente pelo Banco Central e concentra as expectativas de economistas para os principais indicadores econômicos do Brasil.
Inflação
A expectativa para a inflação medida pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) em 2025 permaneceu em 5,65%, assim como na semana passada.
A meta de inflação do Banco Central é de 3% para 2025, com margem de 1,5 ponto percentual para cima ou para baixo. Assim, o limite tolerado é de 4,5% ao ano.
A projeção para 2026 também ficou em 4,50%, assim como nas semanas anteriores. O mesmo aconteceu com a previsão para 2027, que continuou em 4%, também como nas últimas leituras.
Taxa de juros Selic
A expectativa para os juros de referência, a Selic, se manteve em 15% para 2025, assim como nas semanas anteriores.
A estimativa para os juros no fim de 2026 também seguiu em 12,50%, mesmo movimento das semanas passadas.
Por fim, a previsão para a Selic no fim de 2027 também ficou em 10,50%, assim como na semana anterior.
Na última reunião, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central aumentou os juros em um ponto percentual, para 14,25% ao ano e indicou que não parará por aí.
Dólar
A previsão para o dólar em 2025 seguiu em R$ 5,90, assim como nas semanas anteriores. Já a projeção de 2026 saiu de R$ 5,99 para R$ 5,97, mesmo movimento da semana passada. Por fim, previsão de 2027 saiu de R$ 5,90 para R$ 5,89, após se manter igual na semana passada.
PIB
A expectativa para o crescimento da economia medido pelo Produto Interno Bruto (PIB) em 2025 subiu de 1,97% para 1,98% após se manter igual na semana passada.
Para 2026, a previsão para o PIB subiu de 1,60% para 1,61%, também após se manter no mesmo patamar na semana passada.
Já a projeção para 2027 ficou em 2%, assim como na última leitura.
