A economia brasileira gerou 71,6 mil empregos formais em março deste ano, informou nesta quarta-feira (30) o Ministério do Trabalho e do Emprego.
Ao todo, segundo o governo federal, foram registradas em março:
- 2,23 milhões de contratações;
- 2,16 milhões de demissões.
Na comparação com o mesmo mês do ano passado, que teve geração de 245,4 mil empregos formais, houve um queda de 71%, conforme dados oficiais.
Esse também é o pior resultado para meses de março desde 2020, no auge da pandemia da Covid-19 — quando foi registrada a demissão de 295 mil trabalhadores formais.
O ministro do Trabalho, Luiz Marinho, avaliou que a queda do emprego formal em março deste ano está relacionado com o Carnaval, que ocorreu no início daquele mês, reduzindo o número de dias úteis.
“Como não teve Carnaval em fevereiro, houve um processo de antecipação [de criação de empregos formais]. Em março deste ano, já preparei que poderia ser menor que o costumeiro e veio a se confirmar [por conta do Carnaval]. O que se confirmou”, declarou ele.
Veja os resultados para os meses de março de anos anteriores:
- 2020: 295 mil vagas fechadas
- 2021: 154,2 mil empregos criados
- 2022: 99,16 mil vagas abertas
- 2023: 194,9 mil empregos criados
A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada, porque o governo mudou a metodologia.
Primeiro trimestre
De acordo com o Ministério do Trabalho, 654,5 mil empregos formais foram criados no país nos três primeiros meses deste ano.
O número representa queda de 9,8% na comparação com o mesmo período de 2024, quando foram criadas 725,9 mil vagas com carteira assinada.
Essa foi a menor geração de empregos para os três primeiros meses de um ano desde 2023, quando foram criadas 537,4 mil vagas formais.
- Ao fim de março de 2025, ainda conforme os dados oficiais, o Brasil tinha saldo de 47,86 milhões de empregos com carteira assinada.
- O resultado representa aumento na comparação com fevereiro deste ano (47,78 milhões) e com relação a março de 2024 (46,24 milhões).