Mais da metade. 52%, dos que perdem dinheiro em apostas fazem novas apostas tentando recuperar o valor perdido. Esse comportamento é um indicativo clássico de perda de controle, agravando ainda mais o risco de endividamento e vício.
O perfil típico do apostador de bets no Brasil é jovem, dois terços deles são homens das classes sociais C e D/E. A maioria pertence à geração Z (16 a 28 anos) ou aos millennials (29 a 43 anos), com maior concentração no Sudeste e Nordeste do país.
Segundo o levantamento, 47% dos brasileiros que apostaram têm dívidas em atraso. Isso demonstra que o perfil do apostador médio está mais associado a dificuldades financeiras do que à estabilidade.
Cerca de 23 milhões de brasileiros fizeram algum tipo de aposta em 2024. O dado mostra a forte penetração das apostas no cotidiano da população, refletindo o crescimento das plataformas de apostas no Brasil.
Apenas 16% dos apostadores acreditam que apostas são uma forma de investimento, contra 22% no ano anterior. Essa queda indica maior consciência dos riscos envolvidos e um afastamento da ideia de que apostar seja um meio seguro de construir patrimônio.
Cerca de 3 milhões de brasileiros que apostam foram identificados com alta propensão ao vício em apostas, segundo novo índice desenvolvido pela Anbima. Esse grupo é o mais vulnerável a problemas financeiros e sociais
A Anbima desenvolveu um índice próprio para avaliar a tendência ao vício em apostas, baseado no padrão internacional chamado Problem Gambling Severity Index (PGSI)erar perdas apostando novamente, se já tomaram empréstimos ou venderam bens para apostar ou se sentiam culpa pela maneira como apostam.