A taxa de desemprego brasileira desacelerou e atingiu 6,2% no trimestre encerrado em maio. Nos três meses anteriores, a taxa era de 6,8%. Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (27) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O resultado também representa uma queda de 1 ponto percentual em comparação ao mesmo trimestre do ano anterior, quando a taxa era de 7,1%.
Ao todo, 6,8 milhões de pessoas estavam sem emprego no país. Esse número representa uma queda de 8,6% em comparação ao trimestre anterior, quando 7,5 milhões de pessoas estavam desocupadas. Em relação aos mesmos três meses de 2024 (7,8 milhões), a queda foi de 12,3%.
Já o contingente de pessoas com carteira assinada no setor privado atingiu um novo recorde no trimestre encerrado em maio, com um total de 39,8 milhões de pessoas. O número, segundo o IBGE, representa uma alta de 0,8% em comparação ao trimestre anterior e um avanço de 3,7% em relação ao observado no mesmo período do ano anterior.
Ainda segundo o instituto, outro destaque ficou com a queda robusta vista no número de desalentados — aqueles que gostariam de trabalhar, mas desistiram de procurar emprego —, que registrou uma queda de 10,6% em relação aos três meses encerrados em abril e recuo de 13,1% na comparação de base anual.
Veja os destaques da pesquisa
- Taxa de desocupação: 6,2%
- População desocupada: 6,8 milhões de pessoas
- População ocupada: 103,9 milhões
- População fora da força de trabalho: 66,7 milhões
- População desalentada: 2,89 milhões
- Empregados com carteira assinada: 39,8 milhões
- Empregados sem carteira assinada: 13,7 milhões
- Trabalhadores por conta própria: 26,2 milhões
- Trabalhadores informais: 39,3 milhões.