Com base nos dados mais recentes do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados nesta segunda-feira, 4, pelo Ministério do Trabalho e Emprego, o mercado de trabalho formal brasileiro registrou a criação de 166.621 novas vagas em junho de 2025.
O desempenho do mês, que ficou aquém da projeção de 171.404 vagas estimada por economistas em pesquisa da Reuters, é resultado de 2.139.182 contratações e 1.972.561 demissões.
Este saldo é inferior ao observado no mesmo período de 2024, quando 206.310 postos de trabalho foram gerados. A tendência de desaceleração também se reflete no acumulado do primeiro semestre, que encerrou com 1.222.591 novas vagas, número abaixo dos 1.311.751 criados nos seis primeiros meses do ano anterior.
Primeiro semestre
De acordo com o Ministério do Trabalho, 1,22 milhão de empregos formais foram criados no país no primeiro semestre deste ano.
O número representa queda de 6,8% na comparação com o mesmo período de 2024, quando foram criadas 1,31 milhão de vagas com carteira assinada.
Essa foi a menor geração de empregos para os seis primeiros meses de um ano desde 2023, quando foram abertas 1,03 milhão de vagas formais.
- Ao fim de junho de 2025, ainda conforme os dados oficiais, o Brasil tinha saldo de 48,41 milhões de empregos com carteira assinada.
- O resultado representa aumento na comparação com maio deste ano (48,25 milhões) e com relação a junho de 2024 (46,82 milhões).
Empregos por setor
Todos os cinco grandes grupos de atividades econômicas apresentaram crescimento no número de postos de trabalho.
O setor de serviços liderou a geração de empregos, com um saldo de 77.057 vagas. Na sequência, destacou-se o setor de comércio, que contribuiu com 32.938 novos postos. Em contrapartida, o setor da construção civil teve o desempenho mais modesto, com a abertura de 10.665 vagas.