Pouco mais de um mês e meio após baixar a taxa básica de juros da economia brasileira de 13,75% para 13,25% ao ano, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) voltou a se reunir nesta terça-feira (19).
A expectativa é de que, após a reunião, que se estendeu para esta quarta-feira (20), seja definido um novo recuo de 0,5 ponto percentual na taxa Selic. Com isso, o indicador iria para 12,75% ao ano. Vale lembrar que a baixa anunciada em agosto foi a primeira desde 2020.
A decisão do Copom deve ser anunciado no final da tarde.
Na ata da reunião em que explicou a decisão, o BC indicou que faria um nova redução. Por isso, no mercado, a visão é de que a sinalização será cumprida. Ainda mais porque desde então alguns fatores colaboraram para isso.
Para definir o patamar dos juros, o BC se baseia no sistema de metas para a inflação do país. Logo, a Selic é elevada sempre que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), tido como a inflação oficial do Brasil, também cresce.
Em 2023, a meta para a inflação é de 3,25%. Com uma possível oscilação de 1,5 ponto percentual, o objetivo será cumprido oficialmente caso o IPCA termine o ano entre 1,75% e 4,75%.
A taxa básica de juros, a Selic, é o principal instrumento do BC para conter a inflação. Durante esses 45 dias entre uma reunião e outra, houve poucas mudanças tanto no cenário de expectativas quanto nos índices macroeconômicos, como índices de preços e PIB.
