A economia brasileira gerou 278.085 empregos com carteira assinada em setembro deste ano, informou nesta quarta-feira (26) o Ministério do Trabalho e da Previdência Social.
Ao todo, segundo o governo federal, foram registrados no período:
- 1,92 milhão de contratações;
- 1,64 milhão de demissões.
O resultado representa piora em relação a setembro do ano passado, quando foram criados 330 mil empregos formais.
Já em setembro de 2020, em meio ao isolamento da primeira onda da Covid-19, foram abertos 299,4 mil empregos com carteira assinada.
A comparação dos números com anos anteriores a 2020, segundo analistas, não é mais adequada porque o governo mudou a metodologia.
Acumulado do ano
De acordo com o Ministério do Trabalho, 2,14 milhões de vagas formais de emprego foram criadas no país entre janeiro e setembro.
O número representa recuo na comparação com o mesmo período de 2021, quando foram criadas 2,5 milhões de vagas.
Ao final de setembro de 2022, ainda conforme os dados oficiais, o Brasil tinha saldo de 42,82 milhões de empregos com carteira assinada.
O resultado representa aumento na comparação com agosto deste ano (42,54 milhões) e com setembro de 2021 (40,4 milhões).
Caged x Pnad
Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados consideram os trabalhadores com carteira assinada, isto é, não incluem os informais.
Com isso, os resultados não são comparáveis com os números do desemprego divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), coletados por meio da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Continua (Pnad).
Os números do Caged são coletados das empresas e abarcam o setor privado com carteira assinada, enquanto que os dados da Pnad são obtidos por meio de pesquisa domiciliar e abrangem também o setor informal da economia.
Segundo o IBGE, a taxa de desemprego no Brasil em agosto caiu para 8,9%, a menor desde julho de 2015, quando ficou em 8,7%. Em contrapartida, bateu recorde histórico o número de trabalhadores sem carteira assinada no país.
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