O Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 4,3 pontos em junho, para 98,8 pontos, o maior nível desde dezembro de 2013, segundo informou nesta quinta-feira (1) a Fundação Getulio Vargas.
Com a terceira alta mensal consecutiva, a média do segundo trimestre de 2021 superou a do trimestre anterior, em 7,2 pontos.
Segundo a FGV, a alta da confiança empresarial reflete a continuidade da fase de retomada da economia, sob o comando da indústria. Outro destaque em junho foi o setor de Serviços. Após a terceira alta seguida, a confiança do setor alcança o maior nível desde o início da pandemia.
“Ressalve-se que a recuperação deste setor [serviços] continua ocorrendo de forma heterogênea, com os segmentos de serviços prestados às famílias avançando mais lentamente e sob influência ainda preponderante das expectativas. A aceleração do programa de vacinação é essencial para a normalização do nível de atividade deste segmento ao longo do segundo semestre”, avaliou Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas do FGV IBRE.
O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.
Todos os setores que integram o ICE registraram alta no mês. E em todos os casos, a alta foi motivada tanto pela melhora das avaliações sobre o estado atual dos negócios, quanto das expectativas de curto prazo, com exceção do Comércio neste último caso. A Indústria e o setor de Serviços contribuíram com mais de 80% para a variação da confiança no mês.
Segundo o levantamento, a confiança empresarial subiu em junho em 82% dos 49 segmentos pesquisados. Entre os grandes setores, apenas no comércio houve redução da disseminação de alta entre os segmentos.
Foram coletadas informações de 4.113 empresas entre 01 e 25 de junho. A próxima divulgação do ICE ocorrerá em 2 de agosto de 2021.