O Índice de Confiança Empresarial (ICE) subiu 0,5 ponto em agosto, para 102,4 pontos, o maior nível desde junho de 2013, segundo divulgou nesta terça-feira (31) a Fundação Getulio Vargas. Esta foi a quinta alta consecutiva do índice.
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“A confiança empresarial continuou avançando em agosto, mantendo-se acima do nível neutro de 100 pontos pelo segundo mês seguido, algo que não ocorria desde outubro de 2013. O resultado sugere que a atividade econômica mantém-se em aceleração no terceiro trimestre, ainda que a desagregação dos dados revele sinais de enfraquecimento da tendência na ponta. As expectativas continuam otimistas, mas pioraram ligeiramente no mês”, avaliou Aloisio Campelo Jr., Superintendente de Estatísticas do FGV IBRE.
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O Índice de Confiança Empresarial (ICE) consolida os índices de confiança dos quatro setores cobertos pelas Sondagens Empresariais produzidas pela FGV IBRE: Indústria, Serviços, Comércio e Construção.
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O Índice de Expectativas (IE-E) recuou 0,2 ponto, para 103,7 pontos, em um movimento de acomodação. O Índice de Situação Atual Empresarial (ISA-E) avançou 0,8 ponto, para 100,5 pontos.
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Expectativas por setores
Segundo o levantamento, os setores de serviços e construção registraram alta da confiança em agosto, enquanto a indústria e o comércio caminharam em sentido oposto.
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A confiança empresarial subiu em 53% dos 49 segmentos integrantes do ICE em agosto, um recuo da disseminação frente aos 73% do mês passado. A queda também foi disseminada por todos os setores, com destaque negativo para a indústria, que registra alta da confiança em menos de 40% dos segmentos.
Em todos os setores, os movimentos da confiança foram determinados principalmente pelas oscilações dos índices que refletem a percepção sobre o momento atual. As expectativas em relação aos próximos meses pioraram na indústria e na construção e mantiveram tendência de alta no comércio e nos serviços.
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