O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) caiu 0,27% em setembro, na comparação dessazonalizada com agosto, conforme divulgado nesta terça-feira pela autoridade monetária. Em agosto, o indicador teve queda de 0,29% (dado revisado de queda de 0,15%).
O resultado de setembro veio dentro do intervalo das estimativas colhidas pelo Valor Data, de queda de 0,30%. As estimativas iam de queda de 0,60% a alta de 0,20%.
No terceiro trimestre do ano o indicador teve queda de 0,14% — a comparação é feita com o segundo trimestre, na série dessazonalizada.
Em relação a setembro do ano passado, por sua vez, houve alta de 1,52%.
Já no acumulado de 12 meses até setembro o IBC-Br subiu 4,22%. Devido às constantes revisões, o indicador acumulado em 12 meses é mais estável do que a medição mensal.
Por sua vez, no acumulado do ano até setembro, na comparação com o mesmo período de 2020, o índice subiu 5,88%.
Por fim, na média móvel trimestral, usada para captar tendências, o IBC-Br teve queda também de 0,14% em relação aos três meses encerrados em agosto.
O comportamento do indicador em setembro foi influenciado por quedas de 0,4% da produção industrial, 1,3% das vendas do varejo restrito (recuo de 1,1% do varejo ampliado, que inclui as vendas de veículos, motos, partes e peças e de material de construção) e 0,6% na prestação de serviços.
O IBC-Br tem metodologia de cálculo distinta das contas nacionais calculadas pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
O indicador do BC, de frequência mensal, permite acompanhamento mais frequente da evolução da atividade econômica, enquanto o Produto Interno Bruto (PIB) de frequência trimestral, descreve um quadro mais abrangente da economia.
O IBGE divulgará o resultado do PIB do terceiro trimestre no dia 2 de dezembro.