No trimestre encerrado em novembro, a taxa de desocupação do país chegou a 7,5%, com variação de -0,2 ponto percentual (p.p.) na comparação com os três meses anteriores.
O número de pessoas ocupadas foi estimado em 100,5 milhões, o que equivale a um crescimento de 0,9% no mesmo período. Esse contingente atingiu novamente o maior patamar da série histórica da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua), iniciada em 2012. Os dados foram divulgados hoje (29) pelo IBGE.
“A taxa de 7,5% é a menor para um trimestre encerrado em novembro desde 2014 (6,6%), ou seja, retoma a valores de quase dez anos atrás, quando a desocupação era bem mais baixa”, completa a pesquisadora.
Ainda na comparação com o trimestre anterior, o número de desempregados ficou estável. São 8,2 milhões de pessoas em busca de trabalho no país, o menor contingente desde o trimestre encerrado em abril de 2015, quando havia 8,15 milhões.
Indicador/Período | Set-Out-Nov 2023 | Jun-Jul-Ago 2023 | Set-Out-Nov 2022 |
Taxa de desocupação | 7,5% | 7,8% | 8,1% |
Taxa de subutilização | 17,4% | 17,6% | 18,9% |
Rendimento real habitual | R$ 3.034 | R$ 2.967 | R$ 2.923 |
Variação do rendimento habitual em relação a: | 2,3% | 3,8% |
Veja os destaques da pesquisa
- Taxa de desocupação: 7,5%
- População desocupada: 8,2 milhões de pessoas
- População ocupada: 100,5 milhões
- População fora da força de trabalho: 66,5 milhões
- População desalentada: 3,4 milhões
- Empregados com carteira assinada: 37,7 milhões
- Empregados sem carteira assinada: 13,4 milhões
- Trabalhadores por conta própria: 25,6 milhões
- Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões
- Trabalhadores informais: 39,4 milhões
- Taxa de informalidade: 39,2%