Desemprego fica em 11,1% no 1º trimestre, diz IBGE

desemprego 18_05_20A taxa de desemprego no Brasil ficou no 11,1% no 1º trimestre de 2022, ficando estável frente ao trimestre anterior, com a falta de trabalho ainda atingindo 11,9 milhões de brasileiros, segundo divulgou nesta sexta-feira (29) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

Já a população ocupada, estimada em 95,3 milhões, caiu 0,5% na mesma comparação, o que significa 472 mil pessoas a menos no mercado de trabalho.

 

Os dados fazem parte da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad). No levantamento anterior, referente ao trimestre encerrado em fevereiro, a taxa de desemprego ficou em 11,2%, atingindo 12 milhões de pessoas. Na mínima histórica, registrada em 2014, chegou a 6,5%.

 

O nível da ocupação (percentual de ocupados na população em idade de trabalhar) foi a 55,2%, queda de 0,4 ponto porcentual frente ao trimestre anterior (55,6%) e alta de 4,3 p.p. comparado ao mesmo período do ano anterior (50,9%).

 

A taxa composta de subutilização (23,2%) caiu 1,1 p.p. ante o trimestre anterior (24,3%) e 6,4 p.p. em relação a igual trimestre de 2021 (29,6%).

 

A população subutilizada (26,8 milhões de pessoas) caiu 5,4% (menos 1,5 milhão de pessoas) contra o trimestre anterior (28,3 milhões de pessoas) e 20,3% (menos 6,8 milhões de pessoas) frente a igual trimestre de 2021 (33,7 milhões de pessoas).

 

A população desalentada (4,6 milhões de pessoas) caiu 4,1% (menos 195 mil pessoas) frente ao ao trimestre anterior e recuou 22,4% (menos 1,3 milhão de pessoas) ante igual trimestre de 2021.

 

O percentual de desalentados na força de trabalho (4,1%) ficou estável em relação ao trimestre anterior (4,3%) e caiu 1,4 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2021(5,5%).

 

Brasil cria 136,1 mil empregos em março; número é menor que o do ápice da pandemia, em 2021

O Brasil gerou 136,1 mil empregos com carteira assinada em março deste ano, informou nesta quinta-feira (28) o Ministério do Trabalho e da Previdência Social.

 

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged) mostram que houve uma queda na comparação com março de 2021 — quando, no pior mês da pandemia de Covid no país, foram criados 153,4 mil empregos formais.

 

O resultado de março também representa a menor geração de empregos com carteira assinada deste ano.

 

Brasil cria 136 1 mil empregos em março número é menor que o do ápice da pandemia em 2021