O presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que a prorrogação do auxílio emergencial “está quase certa, ainda não sabemos o valor” e que a ajuda deve ser liberada por mais três ou quatro meses . A data para início da nova rodada de pagamentos ainda não foi definida pelo governo federal, mas em uma live à noite o presidente disse que “tem pressa” e que “tem que ser a partir de março”.
A nova rodada do auxílio emergencial seria com quatro parcelas de R$ 250, segundo relato de integrantes do governo e das cúpulas das duas casas do Congresso ao longo dessa quinta-feira (11).
No entanto, a equipe econômica defende um valor decrescente, que comece com R$ 250 e depois passe para R$ 200.
O novo auxílio deve ser pago à metade do número de beneficiados do anterior.
Nessa quinta (11), em uma live do banco BTG, o ministro Paulo Guedes citou o valor de “até R$ 250” que depois passasse a R$200, um valor semelhante à média do benefício do Bolsa Família, no que ele chamou de “aterrissagem”.
Para a equipe econômica, o novo auxílio deve funcionar como uma “PEC de guerra”, para todos os momentos de excepcionalidade do país, estados e municípios. O projeto deve ser incluído à proposta de emenda à Constituição (PEC) do pacto federativo, no Senado, em uma cláusula de calamidade.
Quando questionados sobre a urgência do auxilio e o tempo de tramitação de PECs, integrantes do governo citam a PEC do orçamento impositivo, aprovada em 24 horas, e a PEC de guerra, que levou três dias para tramitar e ser aprovada.