O economista Gabriel Galípolo, 42, foi o escolhido pelo governo federal para substituir Roberto Campos Neto no comando do BC (Banco Central). Desde 2023, Galípolo é o diretor de política monetária do órgão. A presidência do BC vai de 2025 a 2028.
Para assumir o mandato, Galípolo precisa ser aprovado pelo Senado. Ainda não há data para a sabatina.
Apesar de o anúncio ter sido oficializado apenas nesta quarta-feira (28) por Haddad, ele já era considerado como favorito para o cargo. Nem Galípolo nem Haddad responderam a perguntas durante o anúncio. “Na mesma magnitude, uma honra, um prazer e uma responsabilidade imensa ser indicado à presidência do Banco Central do Brasil pelo ministro Fernando Haddad e pelo presidente Lula. Estou muito contente”, disse apenas, “em respeito ao processo, que ainda precisa passar pelo Senado”.
Galípolo é ligado ao ministro da Fazenda. Conselheiro desde a campanha eleitoral de 2021, ele fez parte da equipe de transição do governo. Após a posse, virou homem de confiança e “número dois” de Fernando Haddad ao assumir o posto de secretário-executivo do Ministério da Fazenda.
Críticas a Campos Neto
Campos Neto é frequentemente criticado por Lula. O presidente do BC foi indicado por Jair Bolsonaro e, em algumas situações, Lula chegou a dizer que Campos Neto tem viés políticos e, por isso, não poderia dirigir o Banco Central.