No segundo trimestre de 2024, o Brasil tinha 1,688 milhão de pessoas em situação de desemprego de mais longo prazo, ou seja, em busca de um trabalho há pelo menos dois anos. Se considerados todos os que procuram emprego há pelo menos um ano, esse contingente em situação de desemprego de longa duração sobe a 2,495 milhões.
Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
No segundo trimestre de 2024, 3,605 milhões de brasileiros procuravam trabalho há mais de um mês, mas menos de um ano, 11,0% menos desempregados nessa situação do que no mesmo período do ano anterior, e 1,441 milhão tentavam uma vaga há menos de um mês, um recuo de 10,2% nessa categoria de desemprego do que no segundo trimestre de 2023.
Taxa de desemprego é maior entre as mulheres
O desemprego entre as mulheres permanecia consideravelmente mais elevado do que entre os homens no País no segundo trimestre de 2024, mostram os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnad Contínua) divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A taxa de desemprego foi de 5,6% para os homens no segundo trimestre, ante um resultado de 8,6% para as mulheres. Na média nacional, a taxa de desocupação foi de 6,9% no período.
Por cor ou raça, a taxa de desemprego ficou abaixo da média nacional para os brancos, em 5,5%, muito aquém do resultado para os pretos (8,5%) e pardos (7,8%).