Paraná cai de terceiro para quarto no ranking nacional de endividados em novembro

Uma boa notícia para o consumidor paranaense. O Estado caiu para a 4ª colocação no ranking nacional de endividados. A Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (PEIC), elaborada pela Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo e pela Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Paraná (Fecomércio PR), mostra que 89,5% dos paranaenses possuíam algum tipo de dívida em novembro.

 

Até o mês passado, o Paraná ocupava a 3ª posição no ranking e agora fica atrás dos estados do Rio Grande do Sul, Minas Gerais e Espírito Santo. A média nacional de endividamento ficou em 77% em novembro, uma elevação ante os 76,9% em outubro.

 

Outros dois fatores também tiveram melhora no Paraná: as famílias com contas em atraso baixaram de 14,5% em outubro para 14,1% em novembro; e aquelas sem condições de quitar seus débitos saíram de 4,1% para 3,9%. Com isso, o Paraná está em penúltimo lugar entre os estados, com o menor índice de inadimplência.

 

Em nível nacional, A fatia de consumidores com contas em atraso ficou em  29,4% em novembro, enquanto a proporção de consumidores que afirmaram não ter condições de pagar suas dívidas vencidas, ou seja, que permaneceriam inadimplentes, ficou 12,9%.

 

O endividamento das famílias com renda de até dez salários mínimos apresentou uma leve redução, de 90,4% para 90,2%, enquanto entre aquelas com renda superior a esse patamar, permaneceu em 86,3%.

 

Tipo de dívida
Principal causa de endividamento entre os paranaenses, as dívidas no cartão de crédito aumentaram de 89,7% em outubro para de 91,1% em novembro, um possível reflexo da Black Friday, em que boa parte das compras é realizada no cartão, seja na modalidade parcelada ou para o vencimento.

 

O financiamento de carro correspondeu a 5,2% das dívidas em novembro, ante 5% em outubro. E o financiamento imobiliário permaneceu em 5%.

 

Ter dívidas não necessariamente significa uma situação ruim. O endividamento também está ligado à capacidade do consumidor em financiar bens.