O índice de difusão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mostra o porcentual de itens com aumentos de preços, passou de 65% em agosto para 62% em setembro, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
“Para ser mais exato, a difusão foi de 61,54% em setembro”, apontou Pedro Kislanov, gerente no Sistema Nacional de Índices de Preços do IBGE.
Isso significa dizer que do total, 377 subitens (produtos e serviços) que são avaliados pelo levantamento efetuado pelo IBGE, 232 tiveram alta em setembro e apenas 145 subitens não subiram de preços.
O índice de difusão de setembro foi o mais baixo desde agosto de 2020, quando ficou em 55,17%. A difusão de itens alimentícios passou de 59% em agosto para 58% em setembro. Já a difusão de itens não alimentícios saiu de 70% em agosto para 64% em setembro.
O IPCA foi criado em 1979. Mas foi apenas a partir dos anos 2000, por determinação do Conselho Monetário Nacional (Copom), que o índice passou a ser considerado pelo Banco Central como o indicador oficial da inflação.
Desde então, é a partir das elevações dele que o Copom opta por diminuir, manter ou elevar a taxa de juros no país.
Os produtos e serviços contemplados pelo IPCA estão divididos em nove grupos. São os seguintes: alimentação e bebidas, habitação, artigos de residência, vestuário, transportes, saúde e cuidados pessoais, despesas pessoais, educação e comunicação.
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