Prefeitos de 5.568 municípios tomaram posse na última quarta-feira. Curiosidades: 3 prefeitos eleitos morreram antes da posse, 1 foi preso e mais 21 foram barrados pela Justiça

Prefeitos e vice-prefeitos dos 5.568 municípios de todo o país tomam posse ao longo desta quarta-feira (1º).

 

Os políticos escolhidos pelo voto popular terão um mandato de quatro anos – até 31 de dezembro de 2028. A Constituição permite uma única reeleição consecutiva para o mesmo cargo.

 

A estrutura territorial brasileira tem 5.568 municípios. Somam-se a esses municípios um distrito federal (Brasília) e um distrito estadual em Pernambuco o arquipélago de  Fernando de Noronha, que não possuem prefeitos.

 

Os políticos escolhidos pelo voto popular terão um mandato de quatro anos – até 31 de dezembro de 2028. A Constituição permite uma única reeleição consecutiva para o mesmo cargo.

 

A posse dos prefeitos e vices em 1º de janeiro também é descrita na Constituição. Já a posse dos vereadores varia para cada município – em grande parte do país, deve acontecer só no começo de fevereiro.

 

Curiosidades

Ao menos 25 candidatos a prefeito que saíram das urnas como mais votados em outubro de 2024 não tomaram posse em  1º de janeiro de 2025.

 

 

Três deles – de Arroio dos Ratos (RS), Augusto Pestana (RS) e Cabreúva (SP) – morreram de causas naturais após as eleições.

 

Em outras 22 cidades, os mais votados estavam, até o dia 1º de janeiro, impedidos de tomar posse pela Justiça Eleitoral.

 

É o caso de Santa Quitéria (CE), onde o prefeito, José Braga Barrozo (PSB), foi preso e impedido de tomar posse horas antes da cerimônia. Ele é suspeito de envolvimento com uma facção criminosa que teria atuado em favor de sua campanha.

 

Em Choró (CE), o candidato mais votado, Bebeto Queiroz (PSB), também teve a posse suspensa no dia da cerimônia. Investigado por suspeita de envolvimento em crimes eleitorais, Queiroz é alvo de um mandado de prisão em aberto e é considerado foragido da Justiça.

 

Em ambos os casos, quem tomou posse foi o presidente da câmara municipal – regra que deve ser seguida em casos de impedimento da posse do candidato mais votado.

 

Nessas situações, o vereador segue como prefeito interino até que a Justiça tome uma decisão final sobre o vencedor da eleição de 2024 ou determine a convocação de novas eleições.

 

Veja, abaixo, mais detalhes sobre cada um dos 25 casos.

Morte do prefeito eleito

 

Barrados pela Justiça

 

 

Fonte: g1.com