A Holanda manteve seu título de melhor sistema de pensões e aposentadorias do mundo, segundo ranking feita pela consultoria Mercer. O levantamento, que aborda a sustentabilidade de 48 sistemas previdenciários, elencou apenas quatro países com “nota A”. Além de Holanda, Islândia, Dinamarca e Israel obtiveram o conceito máximo.
E o Brasil, como se saiu no ranking? O país aparece na 33ª posição.
O levantamento considera três critérios: adequação (ou seja, o valor do benefício recebido pelo aposentado e o modelo para calcular este ganho); sustentabilidade (se o sistema poderá seguir pagando os auxílios no futuro, a demografia do país e a cobertura oferecida) e integridade (regulação, governança, entre outros).
Veja abaixo o ranking global:
- Holanda
- Islândia
- Dinamarca
- Israel
- Cingapura
- Austrália
- Finlândia
- Noruega
- Chile
- Suécia
- Reino Unido
- Suíça
- Uruguai
- Nova Zelândia
- Bélgica
- México
- Canadá
- Irlanda
- França
- Alemanha
- Croácia
- Portugal
- Emirados Árabes Unidos
- Casaquistão
- Hong Kong
- Espanha
- Colômbia
- Arábia Saudita
- Estados Unidos
- Polônia
- China
- Malásia
- Brasil
- Botsuana
- Itália
- Japão
- Peru
- Vietnã
- Taiwan
- Áustria
- Coreia do Sul
- Indonésia
- Tailândia
- África do Sul
- Turquia
- Filipinas
- Argentina
- Índia
Análise sobre o Brasil
O Brasil recebeu nota C, numa escala de A a E. O país é mal avaliado no quesito sustentabilidade. Neste critério, ele fica na 44ª posição do ranking. Mas, quando se considera a adequação, o país chega ao 20º lugar. A integridade do sistema aparece como 39ª melhor.
Visão global
O relatório deste ano destaca que, embora os sistemas no topo estejam indo bem, há desafios demográficos para as aposentadorias em todo o mundo.
– Simplesmente não estamos tendo filhos e estamos vivendo mais tempo – disse David Knox, sócio sênior da Mercer e autor principal do relatório, em entrevista à Bloomberg.