Segundo pesquisa, 40% dos brasileiros já foram vítimas de fraudes financeiras

Uma pesquisa aplicada pela Serasa  apontou que 40% dos brasileiros já foram vítimas de fraudes financeiras.

 

Entre as fraudes sofridas, as mais comuns são clonagem de cartão de crédito ou débito (20%) e compras indevidas com o cartão (19%), quando os criminosos obtêm informações do cartão de crédito de uma pessoa, como o número, o nome do titular e a data de validade, e as usam para fazer compras ou retirar dinheiro da conta da vítima.

 

A compra e a venda de produtos em sites ou no Instagram são também uma forma comum de fraude na internet: 15% dos entrevistados revelaram já ter sofrido esse tipo de golpe.

 

Golpes com Pix e boletos falsos (14% e 13%, respectivamente) são frequentes e têm sido alvo de criminosos que aproveitam a popularidade e facilidade desses meios de pagamento para cometer fraudes.

 

Perdas financeiras com golpes

Cerca de 29% das vítimas tiveram prejuízo com golpe financeiro; destas pessoas, 24% perderam entre R$1.000 e R$5.000, mas 1% sofreu prejuízo da ordem de R$50.000.

 

Além de perder dinheiro, as vítimas de golpes na internet também podem sofrer danos ao crédito e à reputação, pois os dados pessoais e financeiros podem ser roubados e usados ​​indevidamente.

 

Golpes mais temidos pelo consumidor

Os golpes financeiros mais temidos pelos consumidores envolvem a clonagem do cartão de crédito/débito (46%), quando todos os dados presentes nele são enviados para outro cartão, permitindo uma compra sem o consentimento do proprietário do cartão.

 

Outro medo comum diz respeito à abertura de conta bancária com dados roubados ou vazados (38%).

 

Além disso, 35% dos entrevistados disseram ter medo que criminosos utilizassem seus nomes para a obtenção de empréstimos ou financiamentos, e para 31% destes o receio diz respeito à utilização de informações de seus cartões (como nome, número, data de validade e código de segurança) para a realização de compras fraudulentas.

 

Os consumidores também temem que uma empresa seja aberta em seus nomes (19%) ou seus dados vazem na internet (19%).

 

Outros medos envolvem golpes com Pix (18%), emissões de cartão de crédito utilizando seus nomes (15%), clonagem da conta do WhatsApp (15%) e roubos de dados em sites falsos (11%).