Seis em cada dez brasileiros não conseguem poupar dinheiro, mas estão otimistas com o futuro

Guardar dinheiro para algum tipo de investimento ou poupança é algo que 61% dos brasileiros não conseguiram fazer em janeiro. Ainda assim, quando o assunto é otimismo com relação à situação financeira pessoal, o mesmo percentual diz estar otimista que seu padrão de consumo será melhor/muito melhor nos próximos 12 meses.

 

Esses são alguns dos apontamentos da pesquisa “Pulso 2023” da Ipsos.

 

Conforme o levantamento, 34% declararam que conseguem fazer uma reserva financeira e 77% dos entrevistados se mostraram confiantes de que conseguirão quitar débitos pendentes ao longo deste ano.

 

Outros 85% dizem que, de modo geral, sua vida será melhor/muito melhor em 2024 do que foi no ano anterior.

 

O Brasil está entre as cinco nações mais otimistas da pesquisa, realizada em 29 países. O país fica atrás da Índia, Indonésia , Tailândia e Cingapura, mesmo com a terceira queda consecutiva do Índice de Confiança do Consumidor (ICC), que fechou janeiro em 56,1 pontos, uma queda de 0,4 ponto percentual em comparação com dezembro. Na comparação com janeiro de 2023, o indicador subiu 0,9 ponto.

 

Segundo Marcos Calliari, CEO do Ipsos no Brasil, a sequência de quedas deve ser observada com atenção. Mas aponta que o ano passado pode ser definido como o mais estável e um dos mais positivos da última década.

 

A pesquisa “Pulso 2023” foi realizada pela Ipsos com uma amostra de 1.000 entrevistas on-line no Brasil com amostra representativa da população brasileira. A margem de erro é de 3,1 pontos percentuais.