A taxa de desocupação (7,9%) do trimestre móvel de outubro a dezembro de 2022 caiu 0,8 ponto percentual ante ao trimestre de julho a setembro de 2022 (8,7%) e recuou 3,2 p.p. frente ao mesmo trimestre de 2021 (11,1%).
Indicador/Período | Out-Nov-Dez 2022 | Jul-Ago-Set 2022 | Out-Nov-Dez 2021 |
Taxa de desocupação | 7,9% | 8,7% | 11,1% |
Taxa de subutilização | 18,5% | 20,1% | 24,3% |
Rendimento real habitual | R$ 2.808,00 | R$ 2.757,00 | R$ 2.594,00 |
Variação do rendimento habitual em relação a: | 1,9% | 8,3% |
A população desocupada (8,6 milhões de pessoas) no trimestre de outubro a dezembro de 2022 diminuiu 9,4% (menos 888 mil pessoas) frente ao trimestre terminado em setembro e caiu 28,6% (menos 3,4 milhões de pessoas) ante o mesmo trimestre móvel de 2021.
A população ocupada (99,4 milhões de pessoas) ficou estável ante o trimestre anterior e subiu 3,8% (3,6 milhões de pessoas) frente ao mesmo trimestre de 2021.
O nível da ocupação (percentual ocupados na população em idade de trabalhar) foi de 57,2%, igualando-se ao trimestre anterior (57,2%) e subindo 1,6 p.p. no ano (55,6%).
A taxa composta de subutilização (18,5%) caiu 1,6 p.p. ante o trimestre de julho a setembro de 2022 (20,1%) e 5,8 p.p. ante o mesmo trimestre de 2021 (24,3%).
A população subutilizada (21,3 milhões de pessoas) diminuiu 9,1% (menos 2,1 milhões de pessoas) frente ao trimestre anterior (23,4 milhões de pessoas) e caiu 24,8% (menos 7,0 milhões de pessoas) no confronto com igual trimestre de 2021 (28,3 milhões de pessoas).
A população subocupada por insuficiência de horas trabalhadas (5,4 milhões) caiu 12,4% ante o trimestre anterior (redução de 765 mil pessoas) e sofreu queda de 26,3% na comparação anual (7,4 milhões de pessoas).
A população fora da força de trabalho (65,9 milhões de pessoas) aumentou 1,8% (mais 1,2 milhão de pessoas) ante o trimestre anterior e subiu 2,1% no ano (mais 1,4 milhões de pessoas).
A população desalentada (4 milhões de pessoas) caiu 6,2% (menos 262 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e reduziu 16,6% (menos 793 mil pessoas) frente a igual período de 2021.
O percentual de desalentados na força de trabalho (3,6%) caiu em relação ao trimestre anterior (0,2 p.p.) e também recuou frente a igual trimestre de 2021 (0,7 p.p.).
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (exclusive trabalhadores domésticos) foi de 36,9 milhões de pessoas, subindo 1,6% (mais 593 mil pessoas) frente ao trimestre anterior e 6,9% (mais 2,4 milhões de pessoas) frente a 2021.
O número de empregados sem carteira assinada no setor privado (13,2 milhões) ficou estável ante o trimestre anterior e aumentou 6,4% (mais 792 mil pessoas) frente a 2021.
O número de trabalhadores por conta própria (25,5 milhões de pessoas) também ficou estável na comparação mensal e caiu 1,8% (menos 475 mil pessoas) no ano.
O número de trabalhadores domésticos (5,8 milhões) ficou estável nas duas comparações.
A taxa de informalidade foi de 38,8% da população ocupada, ou 38,6 milhões de trabalhadores informais. No trimestre de julho a setembro, a taxa havia sido 39,4% e, no mesmo trimestre de 2021, 40,7%.
O rendimento real habitual (R$ 2.808) cresceu 1,9% frente ao trimestre anterior e apresentou alta de 8,3% em relação a igual trimestre de 2021.
A massa de rendimento real habitual (R$ 274,3 bilhões) aumentou 2,1% (mais R$5,6 bilhões) frente ao trimestre anterior e 12,8% (R$31,2 bi) na comparação anual.