O ano termina com um total de 2,3 milhões de automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus novo vendidos no País, com alta de 9,9% ante 2022, muito próximo ao número que as fabricantes haviam previsto no início do mês, quando as projeções indicavam para alta de 8,8% no ano.
Foi o quarto ano seguido de aumento de vendas, porém o resultado ainda está 480 mil unidades atrás de 2019, quando foram comercializados 2,8 milhões de veículos. Pela previsão da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), a previsão é de chegar a 2,45 milhões de veículos, ainda abaixo do período pré-pandemia.
O mês de dezembro registra média diária de 12,4 mil licenciamentos. O pico ocorreu no dia 22, quando 19 mil unidades foram emplacadas.
Do total de veículos vendidos neste ano, 1,7 milhão é de automóveis, com alta de 9,4% em relação a 2022. O segmento de comerciais foi o que mais cresceu – 19,7% ante o ano passado, somando 458,7 mil unidades. As vendas de ônibus também apresentaram bom desempenho, com 20,5 mil unidades, 18,2% a mais na comparação anual. O dado negativo ficou com os caminhões, com queda de 14,6%, para 108 mil unidades.
O resultado positivo foi influenciado pelas medidas de incentivo à compra de carros, que reduziram os preços de modelos compactos na virada do primeiro para o segundo semestre.
Contudo, os grandes clientes do ano foram as locadoras, que renovaram suas frotas. O varejo seguiu retraído devido às taxas elevadas para financiamento.
Para 2024, com a tendência de queda da taxa básica de juros, a Anfavea (associação das montadoras) projeta um crescimento de 7% nas vendas de carros, comerciais leves, caminhões e ônibus. Se o resultado for atingido, serão comercializadas 2,45 milhões de unidades no país.