O indicador de difusão do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que mostra o porcentual de itens com aumentos de preços, passou de 57% em fevereiro para 56% em março, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).
A difusão de itens alimentícios passou de 56% em fevereiro para 61% em março.
Já a difusão de itens não alimentícios saiu de 58% em fevereiro para 52% em março.
A composição do IPCA foi atualizada no início de 2020. Um total de 377 diferentes itens passaram a ter seus preços coletados todos os meses, divididos em nove grupos de gastos.
Os números indicam que do total dos 377 itens pesquisados e que integram o cálculo da inflação, 211 deles tiveram altas em seus preços, enquanto outros 166 tiveram baixa ou não sofreram alterações em março, na comparação com fevereiro.
O alvo da metodologia do IPCA são as famílias com rendimentos de 1 a 40 salários mínimos, qualquer que seja a sua fonte de renda. Para chegar ao índice de inflação, são coletados os preços entre os dias 1º e 30 de cada mês em lojas e estabelecimentos de prestação de serviços, concessionárias de serviços públicos (como água ou energia elétrica), além da internet.
A cesta de produtos e serviços pesquisados mensalmente envolve itens de naturezas variadas. Entram arroz e feijão, é claro, mas também consulta médica, mensalidade escolar, aparelhos eletrônicos e atividades de lazer. Cada um tem um peso maior ou menor conforme a presença deles na cesta de consumo média da população. Assim, os itens relacionados à alimentação costumam ter um peso maior do que, por exemplo, comunicação ou vestuário