Brasil abre 83.297 vagas formais de trabalho em janeiro, mostra Caged

caged 01_02_22O Brasil abriu 83.297 vagas formais de trabalho em janeiro, segundo o Caged (Cadastro Geral de Empregados e Desempregados) divulgado nesta quinta-feira (9) pelo MTE (Ministério do Trabalho e Emprego).

 

O resultado foi melhor que o de dezembro, quando haviam sido fechadas 440.669 vagas formais de trabalho, segundo número atualizado, mas veio abaixo do saldo de janeiro de 2022, de 167.269 vagas formais.

 

Conforme o Caged, o saldo de novas vagas em janeiro foi resultado de 1.874.226 admissões e de 1.790.929 desligamentos.

 

O mês de janeiro foi o primeiro do novo governo de Luiz Inácio Lula da Silva. Apesar do resultado positivo no Caged, ele foi inferior ao registrado no mesmo mês do ano passado, o que corrobora algumas avaliações de que o mercado de trabalho está em desaceleração.

 

Na ata de seu último encontro de política monetária, realizado no início de fevereiro, o Banco Central já havia alertado para o enfraquecimento do mercado de trabalho.

 

“O mercado de trabalho, que surpreendeu positivamente ao longo de 2022, continua mostrando sinais de desaceleração, com queda nas admissões líquidas do Novo Caged e relativa estabilidade na taxa de desemprego, proveniente de recuos na população ocupada e na força de trabalho”, pontuou o BC na ocasião.

 

Mais mulheres foram demitidas do que contratadas em janeiro no Caged

Segundo a subsecretária de Estatísticas e Estudos do Ministério do Trabalho, Paula Montagner,  o saldo líquido de demissões e contratações no País em janeiro mostra que mais mulheres foram demitidas do que contratadas em janeiro.

 

Segundo ela, o saldo para mulheres foi negativo em 195 postos, enquanto, para homens, foi positivo em 83.492.

 

Paula detalhou que esse resultado está ligado aos setores que mais geraram empregos no mês. A construção, o agronegócio e indústria são, segundo ela, setores predominantemente masculinos.

 

Entretanto, ela destacou que o setor de serviços e o comércio, que são setores com a presença forte de mulheres, registraram mais demissões de mulheres do que contratações.