No mês de setembro, o Brasil registrou a criação de 213.002 vagas de emprego com carteira assinada, segundo dados divulgados nesta segunda-feira pelo Ministério do Trabalho e Emprego (MTE). Apesar do saldo positivo, o resultado é 15,5% menor em relação a setembro de 2024, quando foram abertas 252.237 mil vagas.
Segundo o Valor Data, o resultado de setembro ticou acima da estimativa mediana de instituições financeiras, gestoras de recursos e consultorias, de abertura líquida de 172,5 mil vagas, segundo o Valor Data. As projeções, todas positivas, iam de 136 mil a 220 mil.
Ao todo, foram 2.292.492 admissões e 2.079.490 desligamentos no mês de setembro. O saldo positivo é superior ao registrado em agosto, quando houve a criação de 147.358 vagas formais.
No acumulado de janeiro a setembro, o saldo é de 1.716.600 vagas.
Os números fazem parte do Novo Cadastro Geral da Empregados e Desempregados (Caged), sistema do governo que acompanha as admissões e demissões de trabalhadores com carteira assinada. Ele é um dos principais termômetros do emprego no Brasil e serve de base para políticas públicas voltadas ao mercado de trabalho.
Desempenho por setor
O setor de serviços foi o maior gerados de postos de trabalho, com saldo de 106.606 novas vagas.
- Serviços: 106.606 vagas
- Indústria: 43.095 vagas
- Comércio: 36.280 vagas
- Construção: 23.855 vagas
- Agropecuária: 3.167 vagas
Na divisão por estados, todas as 27 unidades federativas registraram saldos positivos. Os maiores saldos foram: São Paulo (+49.052); Rio de Janeiro (+16.009); e Pernambuco (+15.602). Já com os menores saldos, ficaram: Roraima (+295); Amapá (+735); e Acre (+845).
Salário médio de admissão
O salário médio de quem conseguiu uma vaga formal em setembro foi de R$ 2.286,34 uma diminuição de R$ 20,61 (-0,9%) em relação a agosto (R$ 2.306,94). Na comparação com setembro de 2024, o ganho real foi de R$ 17,35 (0,8%).



