Conheça a história da fogueira de São João

Maria estava grávida e partiu para uma longa viagem, pois na época não havia as estradas e os meios de transporte de hoje. De Nazaré, na Galileia, até Ain Karin, na Judéia, onde morava sua prima Isabel, são 141 quilômetros de distância. Para ir até a casa de sua prima eram necessários vários dias de viagem.

 

Isabel estava grávida de seis meses (cf. Lc 1, 36). Quando Nossa Senhora saudou Isabel, “a criança pulou de alegria em seu ventre, e Isabel ficou repleta do Espírito Santo” (Lc, 1, 41). Era João Batista, primo de Jesus, que estava no ventre de Isabel e certamente teve sua vida marcada pelo seu encontro com o Verbo Encarnado.

 

As festas de São João, além de comidas típicas e muita dança, costumam ter uma fogueira. Esse símbolo está fundamentado na história do nascimento de São João Batista

 

Maria precisou voltar para casa. As primas eram muito amigas e elas combinaram que, quando do parto, Isabel acenderia  uma fogueira para avisar a chegada do filho. E foi isso que Isabel fez para que Maria soubesse do ocorrido, mesmo à distância.