Taxa de desemprego no Brasil sobe a 7,8% com aumento da procura por trabalho

A taxa de desemprego no Brasil foi de 7,8% no trimestre encerrado em fevereiro, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (PNAD) Contínua, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

 

O número de desempregados aumentou 4,1% no trimestre até fevereiro, para 8,5 milhões. O contingente era de 8,2 milhões nos três meses anteriores.

 

Entre dezembro e fevereiro, houve estabilidade na população ocupada em 100,2 milhões de pessoas. No ano, o aumento foi de 2,2%, com mais 2,1 milhões de pessoas ocupadas.

 

Com a ocupação estável, o IBGE destaca que a alta na taxa de desocupação se deveu especificamente ao aumento da procura por trabalho.

 

A coordenadora de pesquisas domiciliares do IBGE, Adriana Beringuy, associou o avanço da taxa a pessoas que, eventualmente, tinham interrompido a busca por trabalho e que voltaram a procurar ocupação nos meses iniciais deste ano.

 

Trata-se de um movimento que costuma ocorrer nesse período ao longo da série histórica. “O resultado, de modo geral, reprisa movimentos registrados em anos anteriores”, disse Beringuy.

 

Veja os destaques da pesquisa

  • Taxa de desocupação: 7,8%
  • População desocupada: 8,5 milhões de pessoas
  • População ocupada: 100,25 milhões
  • População fora da força de trabalho: 66,8 milhões
  • População desalentada: 3,7 milhões
  • Empregados com carteira assinada: 37,99 milhões
  • Empregados sem carteira assinada: 13,3 milhões
  • Trabalhadores por conta própria: 25,4 milhões
  • Trabalhadores domésticos: 5,9 milhões
  • Trabalhadores informais: 38,8 milhões
  • Taxa de informalidade: 38,7%